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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

QUANDO O CÂNCER DESAPARECE - O CURIOSO FENÔMENO DA REMISSÃO ESPONTÂNEA







QUANDO O CÂNCER DESAPARECE
O CURIOSO FENÔMENO DA REMISSÃO ESPONTÂNEA

(Uma breve sinopse com tradução livre)

(Kelly Turner - material disponível em:  http://noetic.org/noetic/issue-seventeen-december/unexpected-remission/)


Todos nós ouvimos uma estória como esta. Após tentar todos os tratamento que a medicina ocidental têm a oferecer, é dito a uma pessoa, já com câncer em estágio IV, que não há mais nada que os médicos possam fazer por ela e esta pessoa é então mandada para casa para receber cuidados paliativos. Cinco anos depois, essa pessoa adentra o consultório médico a passeio, sentindo-se maravilhosa e com nenhuma evidência mais de ter tido um câncer.

No mundo médico, este tipo de caso é mencionado como uma remissão espontânea, que é definida como “o desaparecimento, completo ou incompleto, do câncer sem tratamento médico ou com tratamento médico que é considerado inadequado para produzir o resultado do desaparecimento dos sintomas da doença ou do tumor.”

Muitos pesquisadores, incluindo eu mesma, acreditam que a palavra espontânea e um termo impróprio e deveria ser trocada para inesperada ou improvável. Nós sentimos dessa forma porque poucas coisas na vida são verdadeiramente espontâneas - ocorrendo puramente por acidente. É muito mais provável que estas remissões tenham uma causa - ou duas ou três - que a ciência ainda não tenha identificado.

PAINEL DE FUNDO
Independentemente da forma como nós as nomeamos, as remissões espontâneas efetivamente ocorrem e mais de uma em mil casos, em todos os tipos de câncer, têm sido publicadas em revistas médicas. Milhares mais têm provavelmente ocorrido mas não têm sido publicadas porque a grande maioria dos médicos não tiram um tempo para escrever um relatório e submetê-lo a uma revista médica - o que, infelizmente, é atualmente a única maneira de acompanhar esses tipos de casos. (...)
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PANO DE FUNDO:

Talvez porque eu seja uma pesquisadora qualitativa e não uma médica, eu sempre fiquei fascinada pelos casos de remissões espontâneas. Quando comecei a estudá-las durante meus estudos de doutorado na Universidade da Califórnia, em Berkeley, eu fiquei desapontada ao ver quantas poucas pesquisas haviam sido feitas nesta área. O primeiro problema que eu percebi é que não havia nenhum banco de dados onde eu pudesse facilmente encontrar e analisar tais casos. O segundo problema que notei foi que havia dois grupos de pessoas que estavam sendo grandemente ignoradas nas pesquisas: os sobreviventes em si, bem como os curadores não-alopáticos. Parecia estranho que num esforço para explicar as remissões espontâneas, nós não estivéssemos interrogando as pessoas que estavam atualmente curadas. Eu também não podia compreender por que, quando tentando explicar a remissão que é por definição não um resultado de um tratamento alopático, nós não estávamos buscando as hipóteses de curadores não-alopáticos.

Como resultado, minha pesquisa dissertativa envolveu coleta de hipóteses destes dois grupos previamente ignorados sobre por que as remissões espontâneas puderam ocorrer. Mais especificamente, eu passei dez meses viajando pelo mundo em busca de cinquenta curadores não-alopáticos. Minha pesquisa me conduziu a entrevistas com curadores nos EEUU, China, Japão, Nova Zelândia, Tailândia, Índia, Inglaterra, Irlanda, Zâmbia, Zimbabue e Brasil. (...) Quando retornei desta surpreendente viagem, eu encontrei vinte casos não publicados de remissões espontâneas e realizei entrevistas por telefone com os sobreviventes. Propositadamente busquei primeiramente casos não publicados com o objetivo de verificar se eles eram verdadeiros - e eles eram. Sou grata à American Cancer Society por financiar parcialmente este estudo.

(...) Identifiquei mais de setenta e cinco “tratamentos” para o câncer, sendo que seis dos quais foram os mais frequentes entre os setenta. Crenças subjacentes sobre o câncer também emergiram das entrevistas, três das quais foram mais frequentes. (...) 
Por favor, lembre-se que isto são apenas hipóteses e não fatos.

  • CRENÇA 1 - MUDAR AS CONDIÇÕES NAS QUAIS O CÂNCER PROSPERA (...)
  • CRENÇA 2 - DOENÇA + BLOQUEIO/LENTIDÃO; SAÚDE = MOVIMENTO (...)
  • CRENÇA 3 - UMA INTERAÇÃO CORPO-MENTE-ESPÍRITO EXISTE E A ENERGIA PERMEIA TODOS ESSES TRÊS NÍVEIS (...)


Complementando estas três crenças subjacentes sobre a saúde, houve seis tratamentos que os sobreviventes do câncer e curadores discutiram mais frequentemente. Isto incluiu “tratamentos” físicos, bem como emocionais, energéticos e espirituais. Eles se encontram listados abaixo, em ordem alfabética.


  • MUDANÇA DA DIETA PESSOAL - a maioria de meus entrevistados acreditaram que foi importante mudar sua dieta para principalmente vegetais inegrais, frutas, cereais e grãos, eliminando ao mesmo tempo carne, açucar, derivados do leite e cereais refinados. (...)


  • EXPERIÊNCIA DE UMA PROFUNDA ESPIRITUALIDADE - a maioria de meus entrevistados também discutiu sentimentos - não apenas acreditando, mas realmente sentindo - uma sensação de uma energia divina e amorosa internamente. Alguns inclusive vivenciaram experiências transcendentes (...)


  • SENTIMENTOS DE AMOR/ALEGRIA/FELICIDADE - a maioria de meus entrevistados também discutiu a importância de aumentar o amor e a alegria em suas vidas a fim de ajudá-los a recuperar a saúde.


  • LIBERAÇÃO DE EMOÇÕES REPRIMIDAS - Porque muitos de meus entrevistados acreditavam que a doença representa um estado de bloqueio, eles, consequentemente acreditaram que era saudável liberar as emoções que eles vinham até então segurando/carregando, tais como medo, raiva e tristeza. (...)


  • INGESTÃO DE ERVAS OU VITAMINAS - a maioria de meus entrevistados também tomou variadas formas de suplementos, com a crença de que isto iria ajudá-los a desintoxicarem seus corpos e fortalecerem/impulsionarem seu sistema imunológico. (...)


  • USO DA INTUIÇÃO PARA AJUDAR A TOMAR AS DECISÕES RELACIONADAS COM O TRATAMENTO.

Complementando estes seis “tratamentos” listados, houve adicionalmente tratamentos que foram mais frequentes num grupo do que em outro. Por exemplo, os três temas subsequentes foram muito frequentes entre os vinte sobreviventes, mas não tanto entre os curadores.

  • ASSUMIR O CONTROLE SOBRE AS DECISÕES SOBRE SUA SAÚDE - um papel mais ativo nas tomadas de decisões sobre a saúde em oposição à aceitação de qualquer coisa que os médicos estivessem dizendo a eles.


  • TER UM FORTE DESEJO DE VIVER - “o médico me disse: Após fazermos esta cirurgia e  quimioterapia e radioterapia, podemos dar a você mais cinco anos de vida. E eu pensei: Eu quero viver mais do que cinco anos! (...) e fiquei furiosa e então saí com uma atitude de que isto não vai me abater/derrotar (...)”


  • RECEBER APOIO SOCIAL - demonstração de amor, sentimento de valor (...)


Dois outros temas ocorreram mais frequentemente entre os curadores:

  • CURA, DERRAMAMENTO, DESBLOQUEIO DE ENERGIA; e
  • FORTALECIMENTO E ATIVAÇÃO DO SISTEMA IMUNOLÓGICO - você pode ler mais sobre isso na minha dissertação completa) (...)







Um comentário:

  1. Pela primeira vez encontrei no seu blog uma pesquisa verdadeiramente séria e solitária a respeito do que deve se esperar da medicina tradicional e seus temíveis defensores. Se não puser o paciente na quimioterapia não haverá um ciclo administrável desse paciente. Se não jogar "daqui pra li" o paciente, sem um objetivo realmente claro, o ciclo administrativo não se completa. Pacientes devem mesmo procurar saídas para o próprio martírio e eu, sou um desses casos de sucesso. Na verdade quem me deu o caminho das pedrinhas foi exatamente DEUS - o mesmo DEUS que mantém organizados os átomos de todo o universo.

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