ONDE TUDO COMEÇA

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ONDE TUDO COMEÇA

quarta-feira, 9 de abril de 2014



"Se eu descobrir a história que a doença está contando, descobrirei a história da cura"
(Deena Metzger, poetisa e paciente de câncer de mama)


I am no longer afraid of mirrors where I see the sign of the amazon, the one who shoots arrows.
There was a fine red line across my chest where a knife entered,
but now a branch winds about the scar and travels from arm to heart.
Green leaves cover the branch, grapes hang there and a bird appears.
What grows in me now is vital and does not cause me harm. I think the bird is singing.
I have relinquished some of the scars.
I have designed my chest with the care given to an illuminated manuscript.
I am no longer ashamed to make love. Love is a battle I can win.
I have the body of a warrior who does not kill or wound.
On the book of my body, I have permanently inscribed a tree.
(Deena Metzger)


Eu já não tenho mais medo de espelhos onde eu vejo a figura da amazona, aquela que dispara flechas. 
Havia uma suave linha vermelha atravessando meu peito, onde uma faca entrou, 
mas agora um ramo circula sobre a cicatriz e percorre um caminho que vai de meu braço até meu coração. 
Folhas verdes cobrem o ramo, uvas caem de lá em suspenso e um pássaro aparece. 
O que cresce em mim, agora é vital e não me causa mal. Eu acho que o pássaro está cantando. 
Eu abandonei algumas das cicatrizes. 
Eu desenhei o meu peito com o cuidado dado a um manuscrito iluminado. 
Eu já não tenho mais vergonha de fazer amor. O amor é uma batalha que eu posso ganhar. 
Eu tenho o corpo de uma guerreira que não mata ou fere. 
No livro do meu corpo, tenho permanentemente inscrita uma árvore.

(Livre Tradução)


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