ONDE TUDO COMEÇA

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segunda-feira, 25 de maio de 2015



ONDE ESTÁ A SUA VARINHA DE CONDÃO?

Nós procuramos no exterior a varinha de toque mágico. Mas ela vem do nosso interior. A doença serve justamente para despertar a mágica da vida, cujos recursos dormem, negligenciados. Eu não sei por que razão é tão difícil de se convencer de tal coisa. Sem cessar, eu devo lembrar a mim mesmo. Sem cessar. O mecanismo consistente em buscar a ajuda no âmbito exterior é tão forte que, com a maior facilidade do mundo, nos esquecemos de que as sensações de amor, de paz e de liberdade interior constituem os mais poderosos agentes de cura." 
(Guy Corneau, in REVIVRE, pág. 238 - livre tradução)





Fomos educados em nossa cultura ocidental a só valorizar o que é visível, palpável, “cheirável”, tangível e degustável. Nosso mundo prioriza o físico e seus eventos. O que está fora dessa percepção ou enquadramento, é descartável do ponto de vista científico. Intuições, premonições, sonhos, desejos, fé, arrepios de quaisquer espécies são considerados apenas como meras fantasias que beiram ao quase infantil, ingênuo, inocente e, portanto, sem valor algum a ser ponderado. Assim crescemos com essas crenças. E ao atingirmos a vida adulta, passamos a só nos interessar por aquilo que podemos ver, ouvir, tocar, cheirar, provar. O resto  passa a ser pura superstição ou de relevo apenas para artistas e poetas. É dessa forma que confiamos mais no remédio do que na capacidade do corpo de se auto-curar. Confiamos mais nas palavras do médico do que nos dizem nossas intuições e premonições. Confiamos mais no aparelho que nos escaneia da ponta dos dedos dos pés até a raiz última dos fios de cabelo do que em algum mal-estar angustiante ou sonho que nosso corpo prenuncia. Somos voltados para o lado de fora. Para o exterior. 

Albert Kreinheder em seu magnifíco livro “CONVERSANDO COM A DOENÇA”, nos relata sua experiência e angústia diante de seu colega-médico que, ao diagnosticar-lhe a doença, apenas tinha  os olhos voltados para as imagens projetadas pelos exames, observando , cuidadosamente as fotografias dos tecidos, ossos, órgãos e mesmo as taxas dos exames de sangue, sem dar a mínima para ele na qualidade de paciente inundado de sonhos, desejos, medos, esperanças, ansiedades e sentimentos diversos que não eram capazes de  estar ali  nos exames refletidos. E, no entanto, eram eles de fato que, naqueles momento, comandavam de forma autônoma o espetáculo e se manifestavam tão reais, tão autênticos, tão pulsantes, tão verdadeiros, tão fortes e vibráteis que as batidas de seu coração lhes obedeciam incontroladamente. Mas, não, o turbilhão  de sensações na mente e no corpo dele, paciente, era irrelevante para aquele doutor de formação médico-acadêmico-ocidental. Sua atenta anamnese , seu excelente diagnóstico e a cuidadosa prescrição do tratamento  a ser feito só levavam em consideração apenas a parte física do corpo humano. Como talvez diria o filósofo e matemático René Descartes na atualidade: uma coisa é a razão, outra coisa é a emoção e, por favor, Senhores, não misturemos os canais!

Emoções, sentimentos, pensamentos ainda hoje fazem parte do “pacote” de forma acidental e ainda não são, na grande maioria dos casos, considerados importantes para diagnóstico e tratamento das doenças, sejam elas graves ou não. Mas o fato é que o corpo tem a sua inteligência emocional e ela fala por meio dele. Somos um psicossoma. Cada célula de nosso corpo é um ser inteligente. Reflete, como tal,  em seu microcosmo o espírito que a alimenta e a faz pulsar. Alegrias ou tristezas as fazem reagir de formas diversas. Candice Pert provou cientificamente que os neuropeptídeos , moléculas da emoção, têm o fiel trabalho de se comunicar com todas a áreas do nosso corpo levando-lhes as mensagens emocionais emitidas pelo nosso cérebro. Ter consciência dessa realidade é, talvez, o primeiro passo para acionarmos nossos mecanismos internos de cura. Ao nos conectarmos com nossas emoções, sentimentos e nosso espírito entramos em relação com diversas “entidades” que habitam no interior de nosso ser, quais sejam, o espírito do curador, do mestre, do sábio, do guerreiro e herói, do discípulo...Doenças, tais como o câncer, possuem a  qualidade de fortemente nos conduzir a nossa dimensão espiritual e ao confronto direto com a finitude da vida e nosso limite dentro da dimensão espaço-tempo. Elas são, um despertar  psico-espiritual que nos leva a encarar a vida com toda a sua beleza, força e magia estonteante. Talvez, pela primeira vez, estejamos sendo verdadeiramente tocados pela oportunidade de nos colocarmos face a face com a dimensão do milagre, do sagrado, do mágico e do mistério mais profundo da vida: a dimensão da morte. E talvez, também, pela primeira vez passemos a nos perceber como seres que um dia fomos "enfeitiçados" pelo tempo e nos pertimitimos ser transformados em humanos para vivenciar a rica aventura dessa experiência sobre a face da terra. Portanto... diante do dragão do medo ou da desesperança, o que temos a fazer é  bater  no nosso peito, estendermos nossa mão para o alto bradarmos em alto e bom som: 

SOB AS BÊNÇÃOS DO DIVINO QUE EM MIM HABITA,
EU TENHO A FORÇA! 
EU POSSO!
EU QUERO!
EU MEREÇO!
EU CONSIGO MANIFESTAR A CURA EM MIM!


Uma excelente jornada para todos nós.
Com boas vibrações e 
com nossa FÉ em alta frequência!



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