ONDE TUDO COMEÇA

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quarta-feira, 30 de novembro de 2016

NA TRIDIMENSIONALIDADE DO SER



NA TRIDIMENSIONALIDADE DO SER: Dando adeus às ilusões...

Compartilhando reflexões sobre o muito do que eu nada sei.

Diante da morte, somos todos solidários em nossa imensa pequenez. Cada tragédia que acontece e a revela despudoradamente tem essa capacidade de coletivamente nos levar a redimensionar nossas extensões: altura, largura e comprimento. Despertamos para o nosso tamanho, com seu início, meio e fim. E nos assustamos ao percebermos que nossa finitude nesse universo tridimensional em que habitamos é tão simples como uma bolha de sabão voando pelo espaço em sua infinitesimal fração de segundos: absolutamente precária, incerta, fugaz... Porque somos, de fato, isso, uma perplexa bolha em sua infinitesimal fração de segundos circulando tão somente no aqui-e-agora por esse espaço-tempo que, em sua inerente sideralidade, abriga milhares-e-milhares-e-milhares-e-milhares-de-anos-luz numa imensurável e quase incompreensível medida! 

E, entre outros sentimentos insuspeitos, nosso medo maior ainda continua sendo:
a explosão da bolha no ar, 
a queda no vazio, 
o coneglamento de nossa imagem e do som que por ela respira 
e nossa mais absoluta falta de clareza acerca do mistério que tudo isso envolve. 


Talvez a morte seja mesmo o despertar de um sonho!



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