"Confie na sua percepção do que é certo para você.
Confie no seu corpo, mente e espírito - todo o seu eu - para lhe dar consciência do que você é.
Escute os outros,
Ouça o que eles dizem,
e então aceite como verdade somente aquilo que lhe parecer válido.
Você não é infalível, comete erros, mas é sua melhor autoridade."
(Jane Rhyne, em Arte e Gestalt)
Nem sempre sabemos o que é melhor para nós mesmos mas é importante estarmos na escuta interior, conectados com nossos sentimentos porque a verdade mora em nós, em nosso interior e ela muitas vezes grita… Nós é que ou nos fazemos de surdos, ou não queremos ouvir!
Muitas vezes é essa falta de sintonia que acaba nos levando a trilhar caminhos equivocados. Quando recidivei, meu corpo começou a me enviar sinais de desconforto. Muita embora eu tenha me queixado junto ao meu oncologista na época, ele não valorizou de modo algum minhas queixas e a tudo atribuía a palavra "estresse". Foram duas consultas num intervalo de seis meses. Lembro-me de que, por conta de tais desconfortos, eu ter ido me consultar com um ortopedista e um cardiologista para ver o que efetivamente poderia estar ocorrendo e, após exames, ficar constatado de que nada havia de errado na área ortopédica ou cardiológica.
Quando a coisa ficou insuportável e eu me disse que era impossível que tudo estivesse bem e meu corpo simplesmente enlouquecido, eu voltei ao meu oncologista novamente. Acabei - para minha grande sorte, ainda que de forma tardia! - sendo atendida pela sua assistente que me pediu uma série de exames e, aí, ficou constatada a recidiva e já em nível de metástese.
Tempo decorrido entre a primeira queixa e a constatação: 11 meses!!! E o que o oncologista me disse? "Seu câncer é um câncer do tipo indolente." Na verdade, indolente era ele como médico!
Nenhum comentário:
Postar um comentário