ONDE TUDO COMEÇA

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sexta-feira, 16 de março de 2012

A ALQUIMIA DA CURA OU A ARTE DO COMBATE



ozinha também é lugar de bruxa. O ato de preparar 
Há algumas estradas que não devem ser percorridas.
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O que basta é: 
ser capaz de avaliar sua própria força, 
ter uma visão clara da situação do inimigo
 e obter apoio total de seus homens.
(A  ARTE DA GUERRA)


Eu confio no remédio, claro! Mas eu não confio só nele, como uma arma isoladamente eficaz. Preciso de “outros remédios” adicionais. Principalmente de carinho, afeto, compreensão.
Eu confio no meu médico, claro! Mas eu não confio só nele como um agente isolado todo poderoso e responsável pela minha cura. Eu tenho minha parcela de responsabilidade, cooperação e parceria nesse processo. Eu sou meu principal agente de cura. E meu médico, meu grande aliado. (No momento estou sem fazer psicoterapia).
Eu penso que tudo que possa contribuir para meu bem-estar físico, mental, emocional e espiritual é remédio. Então um revigorante banho de mar, um assistir o por-do-sol o um ver a lua nascer no mar, ou, simplesmente, brincar com os cãezinhos daqui de casa, fazer jardinagem, pintar, desenhar, dançar, ouvir boa música, assistir bons filmes, fazer meus trabalhos em argila... tudo isso para mim é “remédio” e fator potencializado de cura. Cuidar da minha alimentação, meus sucos e vitaminas também. Tudo que me deixa feliz, que me traz uma sensação de bem-estar, que me faz dar gargalhadas e me sentir com vontade de sair fazendo piruetas no ar, dançando e rodopiando, para mim também é remédio. E dos bons!Eu penso que tudo isso tem que estar associado aos medicamentos que venho tomando e que contribui para a pronta capacidade de recuperação do meu corpo. E penso que sem isso, meu tratamento fica capenga, pobre, limitado e desequilibrado.
Mas não sou ingênua a ponto de achar que posso abandonar o tratamento convencional e partir somente para o alternativo, acreditando somente no meu poder interno de reabilitar a cura de meu corpo. Sei de pessoas que têm conseguido isso. Vide, como exemplo, o relato de Beata Bishop em seu livro Curando o Incurável. Porém, não tenho coragem suficiente de correr esse risco e considero o “alternativo”, isoladamente,  uma "tática de guerra" extremamente perigosa e nada recomendável. Aliás, penso que o grande segredo do sucesso em qualquer área de nossa vida esteja em agregar valores e com isso enriquecer aquilo que consideramos nosso bem. Aqui essa regra se torna de primordial importância. Se somos seres multidimensionais e se o câncer é considerado uma doença multifatorial, tudo o que temos a fazer é usar estratégias e táticas diversas que atuem em diferentes frentes de combate e eliminem todas e quaisquer chances de o inimigo ganhar terreno. Esses, inclusive, são os princípios das curas xamânicas. 


Sem querer ser simplista e achar que a cura está e pode ficar só na cabeça, é bom citar Dr. Mariano Bizarri (A MENTE E O CÂNCER), um cientista que explica como a mente sabe e pode enfrentar com sucesso o doença : “o tratamento do câncer é multidisciplinar por definição e não poderia prescindir da contribuição insubstituível da quimioterapia, ou da cirurgia, da radioterapia, imunoterapia ou endocrinoterapia.”

Afinal... como todos bem sabemos, nesta batalha, são anos de pesquisa científica na área da medicina oncológica, com vitórias surpreendentes sobre a doença!


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