ONDE TUDO COMEÇA

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domingo, 18 de março de 2012

A IMAGINAÇÃO NA CURA E A MÚSICA COMO GRITO DE GUERRA


Os fogos, gongos e tambores são, normalmente, 
usados como sinais
 em batalhas de noite. 
As bandeiras e os estandartes são 
empregados em batalhas durante o dia.

O que se faz
 é adaptar a capacidade dos soldados
 para ver e ouvir.
Os gongos, tambores, bandeiras e estandartes
 são como instrumentos para unificar o exército.

(A Arte da Guerra)


SEI que todo dia tenho que entrar no campo de batalha e golpear o inimigo das altas esferas de meu céu interno. E a estratégia usada para chegar até lá são os relaxamentos seguidos das visualizações. 

Mas... confesso: Nem sempre é fácil ultrapassar as fronteiras e domínios do consciente e penetrar nos terrenos do inconsciente. Nem sempre consigo, nem todo dia flui... Quando deito e relaxo, às vezes com música, outras vezes sem... sinto que o corpo não “desce”, ou melhor, o meu mental, meu psicológico, meu emocional não "obedescem" e ficam flutuando parecendo peninhas de pássaro, ao sabor dos ventos, indo pra lá e pra cá, livres, leves e soltos no ar, sem foco, sem direção. E eu querendo balas de canhão certeiras como o voo da águia em queda livre golpeando a presa... mas... na “superfície” desse meu mental o que aflora é uma porção de “retalhos” fragmentados de pensamentos, lembranças que em nada contribuem para “fazer acontecer” o clima e criar a “combustão" necessária para visualizar meu exército imunológico em cena detonando com   apetite de instinto ferido e fúria selvagem as células malignas e o tumor... 

E tudo isso sem medo de ser feliz, pois como diz Clarissa Pinkola Estés em MULHERES QUE CORREM COM OS LOBOS: "Existem ocasiões em que se torna imperioso liberar uma raiva que abale os céus (...) a hora do acesso que vem das entranhas, a hora da raiva acertada, da fúria legítima."

Bem... não é que achei esta passagem abaixo no livro A MENTE E O CÂNCER!

Eis o texto do livro:

Como haviam intuído os Simontons, a reativação do sistema imunológico é uma das chaves interpretativas que podem explicar curas, regressões e melhoras (...)

A qualidade da visualização utilizada para colocar-se nessa forma de consciência outra provavelmente é decisiva para garantir o sucesso da técnica (...)
Um caso emblemático é o de Tom Day (...) As tentativas de visualizar o tumor e de combatê-lo com imagens foram vãs. Um dia, porém, teve uma iluminação:
“Consultei minha coleção de discos (...) peguei a Heroica. Pus a música no volume máximo, me estiquei na cama e boom! Tudo tomou forma.”Diante de seus olhos internos travava-se uma batalha do século XIX. (...) “A colina dava para um vale onde estava o tumor... começaram os preparativos febris para a batalha e, ao final, no auge da música, um tiro de canhão fez explodir aquela coisa nojenta...” 
Tom sarou do tumor. (págs. 186 e 226/227)


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